domingo, 20 de novembro de 2011

Moeda de Ouro




Um aluno pediu ajuda a seu professor. Os outros diziam que ele era lerdo e pouco inteligente e isto fazia diminuir sua auto-estima. O que posso fazer para melhorar? E o professor sem olha-lo, disse: sinto muito, mas agora não posso ajuda-lo, devo primeiro resolver meus problemas. Talvez depois. E o professor, tirando o anel do dedo, pediu ao aluno: vá ao mercado e tente vender este anel, pois preciso de dinheiro. E insistiu: não venda por menos de uma moeda de ouro. O jovem tentou, inutilmente, vender o anel. Ninguém dava nada por ele. Apenas um negociante ofereceu-lhe uma moeda de bronze. Desanimado com mais esse fracasso, retornou ao professor.

Sem muito se importar com ele, o professor deu-lhe nova missão: volte à cidade, procure o joalheiro e pergunte quanto ele dá pelo anel. Mas não venda por preço algum. O joalheiro, após examinar com cuidado o anel, afirmou: o máximo que posso lhe dar pelo anel são 62 moedas de ouro! E acenou: com o tempo lhe poderia dar até 75 moedas de ouro...
Emocionado, o aluno correu à casa do professor e, com os olhos brilhantes, contou a proposta do joalheiro.

Desta vez o professor mandou que o aluno sentasse e explicou: você é como este anel, uma jóia preciosa e única.
Só pode ser avaliado por um especialista. E deu ao aluno este conselho: é necessário que você mesmo tenha consciência de seu valor e este valor foi fixado por Deus, o Artista que confeccionou este anel e fixou seu preço em muitas moedas de ouro. E concluiu: com o tempo, a oferta e o número destas moedas de ouro vão aumentar.

Cada um de nós é uma jóia rara e única. Fomos sonhados e lapidados pelo supremo Artista que é Deus. Ele enviou seu Filho, Jesus Cristo, para nos revelar nosso infinito valor. Mais ainda: Ele morreu para garantir nossa dignidade. E isto nos ensina que os outros também revestem-se da mesma dignidade e são moedas de valor infinito. Isto fazia com que Madre Teresa de Calcutá desse o melhor de seu tempo e de seu amor a pobres famintos, doentes ou moribundos. Ela conhecia seu valor: eram moedas de valor infinito. E nenhuma limitação – pecado, doença, pobreza – podia desvalorizar esta moeda.


Extraído do maravilhoso livro “ A arte de escolher”.

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