quinta-feira, 22 de março de 2012

Eu quero viver cem anos... e bem!


Hoje me chegou a notícia de alguém muito querido de uma das nossas irmãs, homem bem sucedido, funcionário federal, alto salário... cometeu suicídio. Deixou quatro filhos...

A pressão na cabeça de um suicida deve ser insuportável, como ele se vê... como vê o mundo. Tudo totalmente fora do lugar. Deus não está no lugar dele, nem a família... nada!

O mundo na cabeça de um suicida gira ao contrário. Pensar em alguém que não sabe o que fazer com a sua vida! Confesso que na raiz de todo suicídio, pra mim, está uma ação muito forte do diabo. O inimigo das nossas almas. Ninguém me tira isso da cabeça.

Pensei em mim... Sempre penso em mim.. Quero viver! E Muito!

No meu aniversário disse a um amigo de especial carinho: " quero viver cem anos" e ele completou : " e bem!". Concordei com ele.

Quero viver cem anos.
Quero ver todos os meus fios de cabelo brancos, os que não se rebelarem e fugirem é claro!
Quero ver meus amigos envelhecendo, tem gente do meu lado que quanto mais velho fica mais chato fica!
Quero desafiar o tempo e viver todos os meus dias de maneira apaixonada!
Quero chegar aos cem anos e conduzir um momento de louvor na igreja..
Quero chorar aos cem anos! Como deve ser a lágrima de quem viver um século?
Quero ver meus filhos na maturidade, lembrar de quando choravam por um copo de suco...
Quero pegar meus netos e bisnetos no colo! Descobrir que tipo de gente sai dos meus filhos, meus amores...
Quero sentar numa roda de meninos, e contar-lhes como era melhor o tempo de antigamente.
Quero entrar na igreja num dia de batismo, e reviver o meu, mesmo depois de oitenta e seis anos.
Quero aquele sorriso, que não me deixa, quero vê-lo aos cem anos.
Quero Conservar Minha família, que ela chegue centenária comigo.
Quero levar a Doce pro meu aniversario de cem anos, eu sei que ela vai chorar...
Quero chegar a um terço do meu irmão Enoque, segundo a Bíblia ele andou com Deus por 300 anos, quero viver cem anos com Deus!
Quero chegar aos cem anos com sede de saber, mas com uma sabedoria de um sobrevivente.

Não quero uma vida curta. Quero ela na medida de Deus...

Mas se eu não durar cem anos, não se preocupe...
No final eu vou durar mais que isso...
Uma eternidade.

terça-feira, 20 de março de 2012

Ana Carolina e Zizi Possi || Ruas de Outono

A Maravilhosa disciplina de Deus - Hebreus 12: 1-11


Nessas semanas me deparei com esse tema: A disciplina de Deus. No texto de Hebreus há o conceito claro de disciplina. A consequência que ensina. Que me impede pela dor e prejuízo de esquecer o mal que eu mesmo me causei.

Hoje em dia nem se fala mais em disciplina. Aliás, na teologia contemporânea nem cabe, pra muitos, o conceito de um Deus Pai que disciplina. Muita gente prefere o Pai bonzão. Essa maneira de ver Deus tira o senso correto do que é família. Família é lugar de acertos. E hoje sou pai, sei que amo meus filhos. Não vou deixá-los sem correção, por que sem disciplina eles não vão crescer da maneira certa.

Parece um discurso ultrapassado, mas estou me encontrando novamente com verdades que me formaram. Talvez isso faça bem pra você, te faça crescer.

Não lamente a disciplina, aprenda com ela.

Pra quem eu sou quem eu sou?

Estranho. Quem quer que você seja, sempre terá alguém que não concorda plenamente com você! Daí fica difícil satisfazer tantas vozes, que tem um jeito certo pra que você "o" seja.
Que pessoa você quer que eu seja?
Bom... Pra mim vale o que quero ser... E ser pra mim!
Quem é o que é para os outros vai viver correndo como um louco na vida sem nunca encontrar o prazer em si.
Aliás ter prazer em si mesmo é um jeito maravilhoso de olhar pra vida. Quem sabe não está na hora de ter prazer a começar por si. Até pra ser melhor para o outro...
A loucura é esperar que o outro te defina. Isso no more...
Serei eu para mim mesmo. Vou escolher a vida a partir dos olhos de Deus e dos meus.

No meio do caminho alguém pode se inquirir do pensamento egoísta que escrevo. Não! Não me leia como um apelo ao seu egoísmo. Lute pelo indivíduo que é! e Dê de si ao outro, mas um si íntegro! Seu!

Talvez você esteja misturado demais pelas opiniões do outro, quem sabe não dá tempo pra você se descobrir?

domingo, 11 de março de 2012

Fome e sede de liberdade - Ricardo Gondim

“Somos, pois criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposições de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela”. ‘Ser livre’ – como diria o famoso conselheiro… – ‘é não ser escravo’; é agir segundo a nossa cabeça e o nosso coração, mesmo tendo que partir esse coração e essa cabeça para encontrar um caminho… Enfim, ser livre é ser responsável, é repudiar a condição de autônomo e de teleguiado – é proclamar o triunfo luminoso do espírito. (Supondo que seja isso.). 
Ser livre é ir mais além: é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes”. Cecília Meireles.



Liberdade, palavra apetitosa, provocadora, perigosa; inquietação de alguns, aspiração última de todos. Desejo que se expressa na Pedagogia do Oprimido, na Teologia da Libertação, na Democracia. Para o negro: reivindicar ser o dono de si próprio, não produto mercadejado em praça pública. Para a mulher: o direito de sair do vagão de terceira para sentar lado a lado com quem e onde quiser. Para o homossexual: o fim da discriminação que nega sua prerrogativa de ser cidadão.

Na política, liberdade exige que se considere qualquer forma de tirania como maligna. Na filosofia, liberdade é fundamental na construção do ser. Na teologia, liberdade oferece o sentido central da criação. Paulo de Tarso escreveu: “Foi para a liberdade que Cristo libertou vocês”.

Na teologia, pensar, sentir, desejar e escolher derivam da primeira e mais soberana decisão de Deus: criar semelhantes. O Gênesis narra que homem e mulher foram criados à “sua imagem e semelhança”. Similitude que indica, não estado, mas vocação. Fazer-se livre como Deus é livre foi meta que animaria toda a história.

C. S. Lewis indagou: “Por que Deus deu então o livre-arbítrio?” Sua resposta: “Porque o livre arbítrio, apesar de tornar o mal possível, é também a única coisa que faz com que todo amor, bondade ou alegria valham a pena. Um mundo de autômatos, de criaturas que trabalhassem como máquinas, não valeria a pena ser criado. A felicidade que Deus destinou as suas criaturas superiores é a felicidade de serem livres e voluntariamente unidas com Ele e entre si mesmas, num êxtase de amor e prazer comparado com qual o amor mais arrebatador desse mundo, entre um homem e uma mulher, não passa de uma coisa insípida. Mas para que isso aconteça, as criaturas têm que ser livres”.

Só existe relacionamento entre livres.

O Novo Testamento faz três declarações categóricas sobre Deus. Deus é espírito (João 4.24); Deus é luz (1João 1.5); Deus é amor (1João 4.8).

Cada afirmação tenta abrir uma réstia de revelação no mistério da Divindade. Quando se diz “Deus é espírito” comunica-se algo sobre o ser divino. Na metáfora “Deus é luz” comunica-se algo sobre a integridade de seu caráter. Na expressão “Deus é amor”, comunica-se que a Divindade é relacional.

A razão não basta para explicar Deus. Mas a última fresta escancarou uma beleza magnífica na declaração “Deus é amor”. Para além da compreensão fria, absoluta, sabe-se agora que Deus não conhece outra forma de estabelecer relacionamentos que não seja por amor. Amor genuíno, nunca fictício ou com subterfúgio. Axiomático: para que qualquer relacionamento se torne verdadeiro é necessário que as partes ajam com liberdade. Amor, a mais esplêndida virtude, depende de que os dois lado se sintam com independência ao se envolverem.

Virtude escapa de ser pulsão instintiva quando existe arbítrio. Só nasce a virtude se o vício for rejeitado e o bem, acolhido. Ética é fazer das escolhas colunas do edifício que acolhe o bem. Qualquer decisão fundamental só deve ser considerada digna se há a possibilidade de algo contrário ser escolhido.

Sem autêntica liberdade, ninguém pode ser responsabilizado pelo que faz. Quem age por compulsão instintiva não merece crítica ou elogio. Quem age tangido por força irresistível não deve ser responsabilizado por seu ato. O escravo de um instinto carece de ajuda, nunca de condenação. Mérito e dolo fazem sentido quando existe consciência. Animais, dementes e loucos são inimputáveis.

O advogado Charles Finney simplificou: “devido a esse conceito, um ser moral é alguém que possui atividade moral: atributos de intelecto (incluindo razão, consciência e autoconsciência), sensibilidade (a faculdade de sentir toda sensação, desejo, emoção, paixão, dor ou prazer), e livre arbítrio (o poder de escolher ou recusar-se a escolher, em qualquer circunstância, com um obrigação moral)”.

O que tradicionalmente se chama de livre-arbítrio é capacidade de originar as próprias escolhas, de optar, principalmente, nas questões morais. E, para Kant: em conformidade com o dever.

Ao discutir a liberdade, Winkie Pratney afirmou:

“Hoje, o conceito de liberdade está sob grande discussão, não apenas nos campos da psicologia e da sociologia, mas até mesmo nas ciências exatas, como a física… A teoria quântica postula que um observador desempenha papel decisivo na natureza dos eventos. Os seres humanos parecem ser capazes de influenciar o universo físico de uma forma que ninguém jamais pensou nos dias de Newton. Por exemplo, no estudo atômico parece que a forma pela qual se decide medir um evento afeta o comportamento real dos elétrons; se eles permanecem estacionários ou se movem parece ser determinado por aquilo que decidimos olhar. A escolha humana parece governar o comportamento atômico! A ideia de escolha criativa, originada no próprio ser do homem, sugere uma causa que não é causada, algo que traz à existência, afeta ou muda algum outro evento, e que não é, em si mesmo, determinado”.

Por espelhar, minimamente, a Deus, mulheres e homens carregam a capacidade de criar caminhos novos. O dom mais significativo (e trágico) da humanidade: ser genuinamente capaz de transformar a história. Hannah Arendt intuiu milagre como “quebra de todo processo automático”, portanto, homens e mulheres são os únicos com essa capacidade: alterar o futuro e assim, produzir milagre.

No Éden o primeiro casal ganhou o privilégio de cuidar do jardim. Ali a humanidade foi convidada a unir-se ao Divino na construção da história. No princípio Deus foi “creator” e mulheres e homens passam a ser “homo faber”. O processo criativo dali em diante acontece por mãos humanas.

Assim, a miséria é resultado de escolhas mal feitas. Não foi intencionada e nunca fez parte das intenções de Deus. A pobreza que oprime e mata deve ser tratada como acinte ao propósito criativo. A antivida é uma aberração, um pecado, não necessária a qualquer intenção eterna. Os desmandos sócio-ambientais que arrasam o equilíbrio da natureza não fazem parte da providência. Armas de destruição em massa não cumprem papel escatológico. Todo mal e tudo o que conspira contra a vida são desarranjos causados pelo uso indevido da liberdade.

Filosofias niilistas e teologias fatalistas nascem de uma mesma premissa: a liberdade não passa de farsa. Ao aceitarem que não existem meios de alterar o inexorável, as duas sucumbem ao determinismo que nega a liberdade.

Os livres estão conscientes do dom de se criarem a si próprios. Eles assumem alterar rotas, parar engrenagens, curar maldições. Na longa e delicada aventura de se fazerem livres, conquistam o trágico privilégio de se comportarem como cooperadores de Deus. Artesãos de outro mundo possível – que espera nascer das entranhas de homens e mulheres que acolhem as palavras de Jesus: “vocês conhecerão a verdade e a verdade os libertará”.

Soli Deo Gloria

DJAVAN - SORRI - 1989.mpg

O Amor de Deus não é Incondicional

É um equívoco dizer que o amor de Deus é incondicional, para que seja assim o amor de Deus deveria cumprir duas condições que, a meu ver, estão implícitas no termo incondicionalidade: a não necessidade de pré-requisito e a não expectativa de reciprocidade. Vejamos:

A- "Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro." I Jo 4.19 (RC)

Deus não ama incondicionalmente: Deus ama para ser amado. Deus espera que seu amor por nós desperte amor por Ele. Se Deus amasse incondicionalmente a salvação teria de ser universal.

Incondicionalidade significa não exigir nenhum pré-requisito e não esperar nenhum tipo de resposta. Não é o caso: Deus espera ser amado. Logo, antes de ser incondicional, o amor de Deus atua para criar em nós condições de amá-lo. Não é incondicional porque dos dois fatores que demarcam a incondicionalidade: a ausência de pré-requisito e o não aguardo de resposta - o amor de Deus contempla apenas o primeiro. O amor de Deus não exige pré-requisito: "Mas Deus mostrou-nos até que ponto nos ama, pois, quando ainda éramos pecadores, Cristo morreu por nós." (Rm 5.8 - SBP) O amor de Deus, entretanto, exige uma resposta: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna." (Jo 3.16 – RA) – Deus ama ao mundo, mas só salva àquele que responde ao seu amor.

B- "O amor de Cristo absorve-nos completamente, pois sabemos que se ele morreu por todos, então todos morreram. E ele morreu por todos, para que os que vivem já não vivam para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou." 2Co 2.14,15 (SBP)

O amor sacrificial de Cristo é suficiente para salvar a todos, mas, é eficaz aos que, conscientes desse amor, não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. O amor de Cristo espera gerar conversão, para que haja salvação.

C- "Nós sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus, dos que são chamados segundo o seu plano." Rm 8.28 (SBP)

Deus é soberano, mas se responsabiliza pela história daqueles que o amam; o caminho dos ímpios, porém, perecerá (Sl 1.6). Deus garante que interferirá na história para que esta seja benéfica para os que o amam, contudo, deixará que os ímpios sigam livremente o seu curso, o que terminará em perdição. E, ímpios são os que não respondem ao amor de Deus.

D- "Foi antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de deixar este mundo para ir para o Pai. E ele, que amou sempre os seus que estavam no mundo, quis dar-lhes provas desse amor até ao fim. (...) Levantou-se então da mesa, tirou a capa e pegou numa toalha que pôs à cintura. Depois deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha. (...) Se eu, que sou Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também de agora em diante devem lavar os pés uns aos outros." Jo 13. 1, 4, 5, 14 (SBP)

Mesmo o ato mais amoroso e aparentemente incondicional de Cristo tinha um propósito: provocar conversão em seus discípulos, de modo que o imitassem. Não era, portanto, uma demonstração da incondicionalidade de seu amor, mas um ato pedagógico visando um fim específico. Deus ama primeiro, porém não incondicionalmente, ele espera uma resposta.

E- "E diz também: Se o teu inimigo tem fome, dá-lhe de comer e se tem sede dá-lhe de beber. Ao fazeres isso, farás com que a cara lhe arda de vergonha." Rm 12.20 (SBP)

Mesmo o amor com que Deus manda que amemos não é incondicional, espera uma resposta. Ainda que a gente não deva parar de amar por motivo nenhum: "E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido." Gl 6.9 (RA) – a gente, também, não pode perder a esperança de alcançar a resposta desejada.

F- "Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força." Dt 6.4,5

Deus espera ser amado, porque esta é a única maneira adequada de relacionar-se com Deus na beleza de sua exclusividade, de sua santidade: amá-lo acima de todas as coisas – o que significa sempre escolher a Deus, não importa quão tentadora seja a possibilidade oferecida; quem ama a Deus acima de todas as coisas só escolhe o que Deus escolheria, porque sempre escolhe a Deus.

G- "Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele. Quem não me ama não guarda as minhas palavras; e a palavra que estais ouvindo não é minha, mas do Pai, que me enviou." Jo 14.21,24 (RA) "Aquele que diz: Eu o conheço e não guarda os seus mandamentos é mentiroso, e nele não está a verdade. Aquele, entretanto, que guarda a sua palavra, nele, verdadeiramente, tem sido aperfeiçoado o amor de Deus. Nisto sabemos que estamos nele: aquele que diz que permanece nele, esse deve também andar assim como ele andou." 1Jo 2.4-6 (RA)

Quem ama a Deus? Aquele que o obedece. O que acontece com aquele que obedece a Deus? O amor de Deus é nele aperfeiçoado, isto é, nele o amor que saiu de Deus consegue cumprir a missão para a qual saiu. Deus ama para ser obedecido! Quem não obedece a Deus como resposta ao seu amor, não só não o ama como nem o conhece de fato; logo, não pode nele permanecer, até porque nem está nele.

H- "Nem todos aqueles que me dizem: ‘Senhor, Senhor!’ entrarão no reino dos céus, mas apenas os que fazem a vontade de meu Pai que está nos céus." Mt 7.21 (RA)

Os que não obedecem a Deus não serão salvos, não porque a salvação seja pelas obras, mas porque a graça de Deus, que em nós foi derramada, nos torna filhos da obediência, prontos para as boas obras e para andar de modo digno do chamado que recebemos; porque, pela graça, somos fortalecidos com poder no homem interior, podendo, assim, ser imitadores de Deus, como filhos amados, como nos ensina o apóstolo Paulo, na carta aos efésios.

Então, quem peca não é salvo? Para os que caem em pecado há uma palavra de obediência que, em sendo cumprida, demonstra que eles, ainda amam ao Senhor, embora, por um momento, o tenham desonrado: "Mas se confessarmos os nossos pecados, Deus que é fiel e justo perdoará os nossos pecados e nos purificará de todo o mal." I Jo 1.9 (SBP). Há uma ordem clara para todo o que, se dizendo filho de Deus, cai em pecado: arrepender-se. A ordem é não pecar, contudo, disse João: "Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo." I Jo 2.1 (RA). É preciso, entretanto, ter sempre em mente a palavra do apóstolo: "Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu. Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática do pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus." I Jo 3.4,8 (RA)

O amor de Deus não é incondicional, Deus ama para ser obedecido.

Tudo, na Bíblia, parece dizer que Deus não deixa de amar porque não houve resposta ao seu amor, entretanto, também não deixa de esperar que essa resposta venha. E se ela não vier, apesar de todo o amor que dispensa às suas criaturas, executará o juízo.©ariovaldoramos

A família do mendigo

Nesses dias vândalos surgiram do nada e atearam fogo contra mendigos. Deu no jornal.
Isso por sí só é um ato horrível, algo que mostra a decadência humana diante de tudo o que se pode dizer aceitável.

Mas o que me deixou encucado foi a entrevista com a " família do mendigo". Indignado o irmão do mendigo dava uma entrevista exigindo justiça.

Pera aí! Onde estava a família que hoje pede justiça quando esse irmão precisava de uma casa, onde teria um quarto fora do alcance dos incendiários.
Não deu pra entender... Deixaram o irmão na rua e agora pedem justiça!

Meu Deus! Escrevo sem o direito de me sentir indignado, tenho as minhas tragédias também. Mas confesso a minha confusão.

Penso que posso fazer isso com gente que amo também. Gente que deixo desprotegida, sem uma fala amiga, sem uma visita calorosa e quando algo pior acontece me sinto indignado e querendo justiça.

Os incendiários estão por aí. Preciso abrigar os que amo.

Dias preciosos

Fiz aniversário...
Estela fez aniversário...
Passou o carnaval...
Choveu na medida certa...
O sol brilha incessante...
Dias preciosos...
Continuo apaixonado por Jesus.
Querendo fazer o que o coração d´Ele pedir.
Amadurecendo no tempo certo...
No devido tempo dou o meu fruto...
E a minha folhagem não murcha...
Uma alegria contagiante inunda o coração...
Mas há dias em que não contenho o choro devido...
Banho minha alma sem medo que me critiquem, choro pra soltar o que tá preso...
Dias preciosos...
Sinto que vivo um tempo sem precedentes...
Há muito com o que me preocupar...
Mas uma paz sem explicação...
Do tipo que " excede o entendimento"...
Paz como nunca tive...
Vem junto com um monte de coisas...
O branquear do cabelo....
Tudo me faz caminhar na direção do meu Deus...
É questão de tempo...
Chego lá...
Dias preciosos...