terça-feira, 5 de março de 2013

A areia da ampulheta está baixando...






Ampulheta pra mim era um instrumento de um jogo chamado imagem e ação. Uma areia num vidro... todo o tempo que eu tinha pra realizar as minhas mais difíceis adivinhações.

A vida é assim... Sismo em olhar pra ampulheta e ver quando de areia já baixou e o tanto que eu fiz. Mas desonesta é essa conta, não sei quanto de areia ainda tenho... e nem dizer se a brevidade da vida me assusta.

O que mais gosto de pensar é como vou aproveitar cada dia de vida que tenho. Isso parece papo de paciente terminal, mas sem ser terminal dá pra achar que os dias que temos são preciosos? Eu preciso descobrir que tenho só mais seis meses de vida pra viver com intensidade os meus dias?

Estou lutando contra um jeito estranho de se ver a vida, como algo sem lógica, sem acabamento... vejo gente vivendo assim.. dormindo muito... muito tempo no computador... parece que não há mais nada lá fora pra aquela pessoa.

Desejo motivar pessoas a viverem melhor!
Com mais desejo de viver. Deixando de se vitimizar. Deixando de achar que o mundo falhou com vc.

Aprendi a tomar cuidado com gente histérica. Gente que acha que o mundo deve pra ela. Gente que machuca o dedo do pé e mobiliza meio mundo de pessoas em torno da sua dor. Gente assim rouba a vida que a gente tem pra viver, quer a todo custo que vivamos a vida dela.

 Que fique registrado em decreto real: cada um viva a sua vida!

Quero viver... respirar cada ar... cada momento sentir...
Quero reparar que cor tem o céu a cada manhã... mesmo em dias nublados...
Quero mergulhar no meio das ondas... ressurgir renovado...
Quero cantar com força... nada de cantar pra dentro...
Anunciar a vida que está em mim, não com medo de que ela acabe, mas pelo prazer de ver gente sem vida renascendo e vivendo de verdade.

Viva La vida! 

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